segunda-feira, 1 de março de 2010

Final de semana cultural........Õó

Nesse sábado inventaram de me colocar como substituta num batuque de Maracatu. Mamãe sempre gostou de me colocar nesses coisas envolvidas com artes. Já dancei (ia quebrando o salto na frente de todo mundo), já cantei (desafinei trocentas vezes) já fiz teatro (interpretei uma ... hã... esquece). Então! No começo quando recebi a notícia fiquei superempolgada, afinal, sempre achei lindo aquelas pessoas jogando um tambor enorme pra cima com a cara mais feliz do mundo. Mas... como nem tudo é o que parece....
Fui com a minha prima, ela ia só assistir. Conversávamos sentadas, de frente para uma janela aberta. Aí chegou uma criatura e o nada e começou a trocar de roupa ali mesmo ,interrompendo brutalmente nossa conversa. A gente já tava rindo """discretamente""" se perguntado o que diabos era aquilo, aquele srip tease involuntário de camarote.
Quando nos preparávamos para desfilar (nesse ponto, minha prima já tinha abandonado o posto de espectadora para batuqueira, tocando agogô) chegou um fotógrafo para tirar uma foto minha, eu simpática sorri e ele faltou encostar a lente da câmera no meu nariz. Já estava com cãimbra no rosto quando finalmente (depois de 3 min. e 27 seg.) ele tirou a foto
-Dava pra você fazer propaganda de pasta de dente    (WTF?)
Nossa, não dormi hoje.
Bom, nós desfilamos da João Pessoa ao Castelão, indo e voltando, sem contar com curvas, subidas e descidas íngremes. Quase fui atropelada por uma combe à 0,05km/h. Saí correndo que nem uma louca com o tambor batendo desenfreadamente no meu joelho. Chegou ao ponto de que eu não sentia mais nada, nem mão, nem perna, nem braço, nem visão. Desisti de ficar pensando em banho, água, cama e fui no embalo. Até porque eu não podia largar o batuque ali, sair andando sozinha a pé para casa, vai que eu era atacada por algum maníaco tarado no caminho. Na minha mão abriu n calos e eu continuei tocando. Se doeu? Pufff! doeu nada, eu não senti nada, não sinto até agora. Mas sinceramente, é o tipo de coisa que vale a pena, quando você tá tocando rola uma vibe muito boa. Você esquece de tudo, digo pelos meus calos. É  bixo, Roxy também é cultura.
Quando chegamos na sede, não vi outra coisa só aquele portão e corri em sua direção com aquele côro de anjos no fundo musical. Então bati o meu tambor num cone no meio da rua e ia caindo.
Voltando para casa num ônibus que só tinha eu , minha mãe, minha prima, o motorista e trocador. Começou a tocar a música "We are the champions". Eu e minha prima começamos a dublar e a interpretar a música com muita emoção e sentimento. Quando olhamos para frente estava o motorista, olhando boquiaberto pelo retrovisor e o trocador, morrendo de rir da nossa cara de vírgula. Depois disso um bêbado sentou do meu lado e ficou escorado em mim o resto da viagem todinha. Que dia...
Cheguei em casa quase beijando o chão. Fui ver o orkut do blog pra dar os últimos acabamentos quando:




Por: Roxy!

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